É um mito grago que narra a chegada da primeira mulher à Terra e, com ela, a origem de todas as tragédias humanas. De acordo com a obra de Hesíodo Os trabalhos e os Dias o titã Prometeu presenteou os homens com o fogo para que dominassem a natureza, Zeus, o chefão dos deuses do Olimpo, que havia proibido a entrega desse dom à humanidade, arquitetou sua vingança criando Pandora, a primeira mulher. Antes de enviá-la à Terra, entregou-lhe uma caixa recomendando que ela jamais fosse aberta. Dentro dela, os deuses haviam colocado um arsenal de desgraças para o homem, como a discórdia, a guera e todas as doenças do corpo e da mente - mais um único dom: a Esperança. Vencida pela curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa, liberando todos os males no mundo - mas fechou antes que a esperança pudesse sair. "essa metáfora foi a maneira encontrada pelos gregos para representar, num enredo de fácil compreensão, conceitos relacionados à natureza feminina, como a beleza, a sensualidade e o poder de dissimulação e de destruição", diz Fernando Segolin, professor de Literatura PUCSP.
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